quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

A primeira negativa de uma revista a gente nunca esquece

Como havia dito, um de meus objetivos era desmembrar o meu doutorado em diferentes artigos para publicação.
Fiz o que falei, separei quatro temáticas em quatro estudos de caso. Pesquisei diferentes revistas com um fator de impacto bom e submeti dois estudos.
O primeiro é sobre Mobile Learning e o segundo sobre Cyberbullying. Essa semana recebi a devolutiva dos dois.

Revista no. 01 - Mobile Learning.

Submeti o artigo sobre mobile learning no segundo semestre do ano passado. Recebi a primeira devolutiva bem positiva, mas solicitando major revisions. Não fiquei muito feliz, mas ao ler os comentários dos revisores, concordei com os apontamentos. Com certeza meu artigo ficaria muito melhor complementado com os comentários dos revisores. Submeti em dezembro essas correções e essa semana tive o parecer.
Novamente eles solicitavam que eu fizesse novas major revisions. O editor, que havia mandado para dois pareceristas, enviou meu artigo para os dois pareceristas antigos e para mais dois novos, que solicitaram novas correções.
Vou falar que é bem cansativo, mas vou dar um passo para traz e novamente vou cumprir com as orientações dos mesmos.

Revista no. 02 - Cyberbullying.

Confesso que fui bem petulante ao submeter esse artigo. Enviei para uma das revistas de maior peso em educação e eles negaram meu artigo. O editor não foi tão cordial quanto da primeira revista, mesmo porque ele estava negando meu artigo, mas achei interessante que ele justificou o porquê da negativa, mostrando os pontos falhos do artigo.
Imprimi os comentários e, após corrigir o artigo no. 01, vou trabalhar nessas correções.
Infelizmente não posso mais submeter esse artigo lá, mas posso fazê-lo em outra revista.

Ambos os casos me serviram de lição. A primeira é quanto à humildade. O parecer dos revisores não tem como objetivo criticar cegamente a minha pesquisa. Muito pelo contrário, o objetivo é mostrar como posso melhorar. Recentemente li um texto sobre publicações e o autor mencionou uma coisa que me fez pensar: talvez a minha pesquisa nem seja tão boa assim e não seja tão interessante assim. Talvez o problema esteja na escrita. Talvez não.
A segunda lição é quanto à persistência. Não será por conta dessa negativa que irei desistir de publicar e pesquisar. Essa é só a primeira de muitas que irei receber. Meus orientadores devem ter recebido muitas negativas antes de publicar seus trabalhos. Isso faz parte do processo e é só passando por esses estágios que melhoramos como pesquisadores.

Vou me dar duas semanas de folga, daí penso no primeiro artigo. A minha deadline é abril, então tenho bastante tempo. Março será o mês do artigo no. 01 e abril do artigo no. 02. Maio pensarei no próximo artigo para publicações. Em diferentes revistas, é claro.

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